quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Grandes histórias e enfim, nomes

Caras colegas de curso,
A partir da solicitação da professora Carmen, apesar destas palavras constituirem apenas uma brincadeira em que me diverti ao fazer, segue a poesia em homenagem a esta linda turma:

Curiosas histórias e enfim, nomes

Como nós, Carla e Paula,
filhas dos homens,
já que a escolha,
ficou a seus sabores.
Tantos acontecimentos
Inusitados fatos
Rasuras em documentos
Que são feitos e refeitos
Como Laísa
E Débora,
Não mais Ondina.
Aí também se vão
Memórias e até uma canção
Na melodia da Telma
E na Aparecida que não nega,
mas, prefere Débora.
Tem mulheres,
Que todas com a mesma inicial
Abrilhantam uma vogal
Como as irmãs,
Elaine, Eliete e a nossa colega Elisete!
Mulheres homenageadas,
Não exatamente a Pêra
A famosa Marília,
Mas, de uma personagem querida,
Nasce Milena,
Igualmente rainha.
Durante a vida,
Doce descoberta,
Alegria que consome,
Como a Gláucia, que feliz
Encontra poesia
No próprio nome.
Descobertas na força,
Não só do nome,
Mas, do sobrenome
Que ganham marca e satisfação,
Como a Beth que é Carrão,
A Viviane que é Gulão,
E como a Priscila
Que agora contente,
É Nepomuceno, felizmente.
Também tem aquele sobrenome
Que brilha dourado,
Não só na pele, mas no talento,
Da minha chará Bronzeado.
Curioso também é quando
Ao prestigiar uma rua
Um pai, passando por Vila Isabel,
Determina:”Vai ser Maxwel!”
E por falar nestes rapazes...
Tem o Zé que via neste nome,
Uma quase humilhação,
Mas agora, percebe graça
Além da praticidade,
Pois Zé é Zé,
Não importa a idade!
E o Eduardo que é Mistura,
Ora Edu, ora Duda,
Já não sabe mais como é chamado,
Assim ele pensa, não jura...
Escutei ainda,
Histórias de madrinha,
Que com forte opinião,
Ajudaram a dar sugestão.
Seja na Ane Helen,
Pois era madrinha,
mas só de Consagração,
ou no toque leve,
que se daria com Lúcia,
ao escolhido Carmen, até então.
Uma moça com olhos azuis
A mãe estava a contemplar,
Por isso escolheu Marla,
Pois crescendo em seu ventre,
A bela criança,
Poderia àquela moça, se igualar.
Se não me engano,
Se não me falha,
como quase sempre, a memória...
...pronto! Já não me lembro mais
como foi que nasceu o nome da Glória,
nem o da Ju Gomes, nem o da Ju Borges,
nem mesmo, o da ju Saboya,
mas peço desculpas, sem demora
às donas das histórias
das quais não consigo me recordar.
E não foram as que não ficaram,
Porque não significaram
E sim porque meus olhos
Não puderam focar,
Haja visto a alegria
Daquele primeiro dia..
A todos eu queria muito ouvir,
De todos eu queria muito imaginar,
Como se fossem histórias de curtas-metragens
Que com meus sentidos
Eu podia,com euforia, apreciar!

Carla Alves Essinger

Um comentário:

  1. Carla,
    adorei!
    Estou esperando as poesias do Zé, da Ana Regina, enfim de todos que quiserem compartilhar essa experiência. Afinal o Blog é para isso.
    Aí pessoal, cadê vcs.
    Bjs.
    Carmen Pérez

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