sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Paródia - Música "Se" - Djavan

Você disse que não sabe se não
Mas também não tem certeza que sim
Quer saber?
Quando é assim
Você busca a reflexão
Tanta coisa eu preciso saber
Me descubro procurando entender
Quer saber?
Se é assim
Refletimos sobre teoria e ação
Soltar as idéias e a imaginação
Não há como doer ao refletir
Sobre a alfabetização
Mas vocês adoram um se...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

MÓDULO I - ALFABETIZAÇÃO E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO - ACRÓSTICO / ALFABETIZAÇÃO




GRUPO: Elizete Marcolino, Clarissa Caleia, Laís Curvello, Liliane Corrêa e Maria das Graças Guedes.




Atitude

Leitura

Fazeres

Autoria

Buscas

Estranhamento

Transformaçao

Investigação
incerteZa

Aproximação
aÇão

Acontecimento

Olhar

domingo, 25 de outubro de 2009

Imagens do módulo Alfabetização e Produção do Conhecimento













Olá pessoal,
Ao findar do módulo I - Alfabetização e Produção do Conhecimento - da Pós-graduaçõo, Alfabetização das Crianças das Classes Populares, com as professores Carmen Perez e Maria Tereza Goudard, que nos suscitou tantos questionamentos, embates e desconstruções percebi que nós, que estamos na busca por respostas sempre teremos questionamentos e eu acho que é isso que mantêm a vontade de ensinar e aprender sobre ensinar a cada dia. Estamos na busca por acertar que venhamos sempre estar buscando isto para que possamos ser profissionais da educação que fazem uma diferença positiva no sistema educacional brasileiro.
Seguem as fotos, mas os videos não estou conseguindo postar pois estão muito grandes. Vou tentar de outra forma.
Se puder, por favor poste os vídeos no blog da turma obrigada.
Bjus, tenham uma excelente semana.
Elizete Marcolino

sábado, 24 de outubro de 2009

O menino, a favela e as tampas da panela

Pessoal um presente de final de curso para vocês: o clip "O menino, a Favela e as Tampas da Panela". Basta clicar no link do título (em verde).
bJS.
Carmen e Tereza

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Parceria e a relação com a herança cultural.


Hoje, em meio as tarefas mecânicas atribuídas à nós professores, vem as reflexões, indagações e questionamentos à respeito de nossa prática. Buscamos quebrar os paradígmas da educação, aprendendo a perguntar como o aluno aprende e não como devemos ensinar. Ouvindo, aprendemos que o que está nos livros didáticos, nem sempre corresponde a realidade do aluno, nem sempre é correto aplicar. O que dizer do burro como meio de comunicação, ou do ciclo da vida que só tem uma fase que nenhum ser vivo pode burlar: a morte!
Em nossas buscas, a Herança Cultural não é estabelecida somente pela maneira organisista que a escola apresenta os conteúdos, o conhecimento ocorre nas trocas entre os professores e alunos e vise-versa, o aprender não acontece somente na escola, é preciso valorizar as vivências dos alunos nos mais variados laços sociais.
Luciana Rosa

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Professor como agente de mudanças (3)

Ao lermos o texto de João Wanderley Geraldi podemos observar como que ao longo do tempo a nossa identidade profissional de professor foi sendo remodelada e reformulada, de acordo com o contexto histórico em que a escola estava inserida, atendendo também às demandas de nossa sociedade e o tempo histórico vivido pela mesma.
A relação entre o professor, o aluno e os conhecimentos sofreram também diversas mudanças ao longo dos tempos.

"Cada proposta pedagógica, na história ou no presente, define diferentes posições para cada um destes três elementos, dando ênfase ora a uma, ora a outro destes três pólos"

A escola durante muito tempo foi vista como sendo “o lugar em que se ensina, lugar em que se aprende”, e o professor por sua vez, seria aquele que teria todo o poder (a autoridade) sobre este conhecimento que seria transmitido para a cabeça de seus alunos. Ao professor cabia a função de ser o agente do sistema de conservação desse conhecimento (herança cultural), e não de transformação do mesmo, o professor é visto como sujeito que controla o processo de aprendizagem dos alunos.
Sabemos que esta não é mais a nossa realidade. Hoje em dia temos diversos recursos que nos proporcionam o acesso à informação e ao conhecimento além dos muros da escola. Desta forma, o professor é visto como agente de transformação. Um professor mais reflexivo e investigativo, não devendo se colocar como um professor refratário, resistente a todas essas mudanças.
Assim sendo, o professor deve procurar estabelecer a parceria e não a autoridade com seus alunos, construindo e desconstruindo junto todo aquele conhecimento trazido por ambos, contestando o conhecimento científico, produzindo assim novos conhecimentos que serão produzidos pela escola, e desta maneira estaríamos quebrando o paradigma da ciência na escola.

"...trata-se de pensar o ensino não como aprendizagem do conhecido, mas como produção de conhecimentos, que podem resultar também em novas articulações entre conhecimentos disponíveis"

Assim sendo a aula torna-se um acontecimento dado de formas e maneiras diferentes.

Por Débora Aparecida

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Professor como agente de mudanças (2)

Desdobrar as palavras, se debruçar sobre seus significados etimológicos. Esmiuçar o texto e levantar questões fazendo-lhe perguntas. Incomodar-se, inquietar-se. Não acostumar-se com repetições que não produzam o novo. Repetições sim, mas repetir com um fazer diferente, criativo, de modo a encontrar o novo no repetido, mas sem técnicas.Ser curioso,investigador,resistente.Mas resistir como aquele que não desiste.Ir além do que diz o texto. Relacionar-se com o objeto de estudo e produzir o conhecimento.Ser um agente de mudanças!
"A identidade profissional do professor se construiu ao longo da história pela sua relação com o conhecimento."
Nas escolas de sábios, "...aquelas escolas em que há uma reunião entre um sujeito que pensa com outros sujeitos..." o conhecimento era produzido pela tríade professor/aluno/conhecimento.Pena! Em algum lugar dessa trajetória isso se perdeu."Havia uma pedra no meio do caminho!..." A pedra da sistematização do conhecimento.Sistematizar o conhecimento?!Como seria isso? Me parece uma tarefa difícil pois há tantas faces uma mesma situação, tantas leituras e interpretações e vivências...Acredito que talvez se tenha tido como resultado apenas padronizar ou limitar o conhecimento para que ele fosse reproduzido na escola!E com isso,ao longo do tempo, a tarefa do professor deixou de ser intelectual e tornou-se mecânica.O professor passou de produtor a reprodutor do conhecimento. Tornou-se meramente um regente de uma sinfonia qualquer cujo seu papel resume-se em tão somente executar o que lhe foi dado. Basta olhar e seguir a partitura!
"...serão hábeis para ensinar mesmo aqueles a quem a natureza não dotou de muitas habilidades...pois a missão não é tirar da própria mente o que deve ensinar..." (Coménio,XXXII-4)
Não há sentido em explicar (abrir a dobra) sem estar implicado (estar dentro) nesse processo.Para que a aula seja um acontecimento precisa-se levar em consideração a lógica do aprendiz. Isso nada tem a ver com a metáfora do organista. Assemelha-se sim com os princípios das escolas de sábios. É preciso então resgatar esses princípios! E cabe a nós, professores agentes de mudanças,desafinarmos a orquestra reprodutora de notas/conceitos e criarmos uma nova melodia, a dos vários sons, dos diferentes indivíduos(seres individuais),dos produtores de diversos conhecimentos, resultado de suas vivências e experimentações.

Concordo Cíntia! A mudança dessa vez começa em nós. Agora conscientes, temos que resistir a estruturas existentes na sociedade e por que não dizer internalizadas por nós mesmos. Temos que nadar contra a maré. Estabelecer parcerias, fazer negociações...Fácil? Quem pensou que seria?

Pri Nepomuceno

(Síntese a partir da leitura do texto de João Wanderley Geraldi – “A aula como acontecimento” realizadas durante as aulas do módulo: Alfabetização e Produção de Conhecimentos.)

domingo, 11 de outubro de 2009

Professor como agente de mudança

Historicamente o professor sempre foi um agente do sistema, sendo por isso um instrumento de conservação. No texto de João Wanderley Geraldi – “A aula como acontecimento” - podemos perceber que do século XII até o século XX, o professor é o profissional que “sabe o saber produzido por outros”. A partir do século XX, o professor deixa de organizar didaticamente a transmissão do conhecimento e passa a ser o que “aplica um conjunto de técnicas de controle na sala de aula”.
Esta última identidade começa a entrar em crise a partir da década de 80 e, segundo o autor, estamos vivendo esta crise. É aí que vemos que o professor inicia um movimento de transformação da sua própria identidade profissional, deixando de ser meramente um instrumento de conservação do sistema. Isto porque, apesar da identidade do professor ser definida pela estrutura global da sociedade, sua prática é, em contrapartida, “força propulsora de transformações”.
Apesar disto, ainda sentimos a necessidade de romper barreiras ou como dizem - amarras que nos aprisionam. Estas podem ser: a rotinização; o hábito; colegas de trabalho que não se deixam afetar e por isso, refratários; a hierarquia de conhecimento – Professor I e II; e por que não dizer a regência, que lembra partitura, harmonia e compasso.
Precisamos resgatar a importância da nossa prática. Prática que possibilita romper com a disciplinização, que privilegie não o conteúdo, mas o conhecimento e que, por isso mesmo, é tarefa intelectual.
A mudança desta vez começa pela gente.
Cintia da Costa

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

MOSTRA CINEDUCANDO - A EDUCAÇÃO EM FOCO De 13 a 25 de outubro

Caixa Cultural
apresenta

MOSTRA CINEDUCANDO - A EDUCAÇÃO EM FOCO

De 13 a 25 de outubro

A educação, e especialmente o professor, em foco, de diferentes maneiras: filmes, debates e oficina.

FILMES
Uma seleção de filmes apresentará um panorama da representação do professor no cinema brasileiro e mundial.

13 terça


18h – Entre os Muros da Escola/ Entre les Murs (de Laurent Cantet, França, 2007)

* sessão seguida de DEBATE (1)


14 quarta


18h – Ser e Ter/ Être et Avoir (de Nicholas Philibert, França, 2002)

20h – Verônica (de Maurício Farias, Brasil, 2009)


15 quinta


18h – Pro Dia Nascer Feliz (de João Jardim, Brasil, 2006)

* sessão seguida de DEBATE (2)


16 sexta


18h – Filhos do Paraíso/ Bacheha-Ye Aseman (de Majid Majidi, Irã, 1997)

20h – Madadayo/ Madadayo (de Akira Kurosawa, Japão, 1993)


17 sábado


15h – Música do Coração/ Music Of The Heart (de Wes Craven EUA, 1999)

17h30 – Minha Bela Dama/ My Fair Lady (de George Cuckor, EUA, 1964)


18 domingo


15h – Gênio Indomável/ Good Will Hunting (de Gus Van Sant, EUA, 1997)

17h30 – Mr. Holland – Adorável Professor/ Mr. Hollands Opus (de Stephen Herek, EUA,1995)


20 terça


18h – O Clube do Imperador/ The Emperor’s Club (de Michael Hoffman, EUA, 2002)

20h – Sociedade dos Poetas Mortos/ Dead Poets Society (de Peter Weir, EUA,1989)


21 quarta


18h – O Preço do Desafio/ Stand and Deliver (de Ramón Menéndez, EUA, 1988)

20h – Nenhum a Menos/ Yi Ge Dou Bu Neng Shao (de Zhang Yimou, China, 1999)


22 quinta


18h – Mentes Perigosas/ Dangerous Minds (de John N Smith, EUA, 1995)

20h – Escritores da Liberdade/ Freedom Writers (de Richard LaGravenese, EUA+Alemanha, 2007)


23 sexta


18h – Adeus, Mr. Chips/ Goodbye, Mr. Chips (de Sam Wood, Inglaterra, 1939)

20h – Pigmalião/ Pygmalion (de Anthony Asquith, Inglaterra, 1938)


24 sábado


15h – O Anjo Azul/ Der Blaue Engel (de Josef Von Sternberg, Alemanha, 1930)

17h30 – Nunca te Amei/ The Browning Version (de Anthony Asquit, Inglaterra, 1951)


25 domingo


15h – O Sorriso de Mona Lisa/ Mona Lisa Smile (de Mike Newell, EUA, 2003)

17h30 – Ao Mestre, Com Carinho/ To Sir, With Love (de James Clavell, Inglaterra, 1967)


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DEBATES
A reflexão sobre o cinema na educação será aprofundada em dois debates, contando com nomes que possuem larga experiência de pesquisa e ação nesta área.

13 terça

MESA 1 - Cineducando?

Propomos uma discussão sobre a prática frequente, por parte do professorado (ensino fundamental, médio ou universitário), de usar o cinema apenas como ferramenta, suporte ou coadjuvante na educação. Bem como pretendemos uma reflexão do que seria um processo de “cineducação”.

Márcia Leite é professora, mestre em educação, arquiteta, arte-educadora e psicopedagoga. Foi diretora de Tecnologia Educacional da TV Educativa, e coordenadora do Projeto Salto para o Futuro, TV Escola. Atualmente, é diretora da Escola Oga Mitá – RJ e Gerente de Cultura do Departamento Nacional do SESC.

Valter Filé é professor adjunto da UFRRJ/Instituto Multidisciplinar - Campus Nova Iguaçu-RJ e autor de livros sobre o uso das mídias na educação.


15 quinta


MESA 2 - O professor e o cinema

Apresentamos caminhos que estão sendo desenvolvidos por professores em sala de aula, a partir de uma abordagem do cinema (e dos meios audiovisuais em geral) como uma expressão artística e cultural, com toda a complexidade que práticas artísticas e culturais pressupõem.


Simone Monteiro é professora, mestre em educação, especialista em Alfabetização e em Mídia-Educação. Atua como assessora de Mídia-Educação da Coordenadoria de Educação e é gerente do Projeto “Rio, uma Cidade de Leitores”. É autora dos fascículos “Salas de Leitura” e “Mídia-Educação”, da série de atualização curricular Multieducação.

Cláudia Regina Ribeiro é jornalista, mestre em Tecnologia Educacional e professora do curso de Extensão: "Mídia e Educação: o audiovisual em sala de aula" (IACS/UFF), para professoras/es da rede pública.


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OFICINA
Oferecemos aos professores informações e reflexões sobre a construção das linguagens audiovisuais, sobre o uso cotidiano desses meios na nossa sociedade e sua utilização em sala de aula, oportunizando o aprofundamento da leitura crítica das obras audiovisuais e do papel da educação no mundo contemporâneo.

Introdução à Linguagem Audiovisual

De 20 a 24 de outubro (terça a sábado)

Das 14h às 18h (20 horas)

Público alvo: professores

Vagas limitadas

Certificado de participação

Inscrição gratuita! (cineduc@gmail.com)

Ana Paula Nunes é graduada e mestre em cinema. Faz parte da equipe do CINEDUC desde 1998, onde participa como professora em vários projetos e oficinas de vídeo e de linguagem audiovisual para professores, jovens e crianças.

Bete Bullara é jornalista, fotógrafa e formada em cinema. Faz parte da equipe do CINEDUC desde 1975, onde participa de cursos para crianças e adolescentes, treinamento de professores, mesas redondas e palestras, tanto no Brasil como no exterior.


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Patrocínio

CAIXA CULTURAL


Realização

CINEDUC - Cinema e Educação

Curadoria e Coordenação Geral

Alexandre Guerreiro


Produção

Ana Paula Nunes


CAIXA CULTURAL

Avenida Almirante Barroso, 25

Centro – Rio de Janeiro


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Valter Filé
Grupo de pesquisas: http://pesccc.ning.com/